Mas é verdade que os jovens
leem menos. e isso é culpa principalmente da família. Antigamente na
geração dos nossos avós (minha avó nasceu em 1931) , livros eram bens
respeitados e os pais liam e incentivavam seus filhos (quando estes
pais eram alfabetizados), porem com o aumento dos alfabetizados o numero
de famílias leitoras diminuiu. O acesso a televisão levou a muitas
famílias e não incentivarem a leitura. O fato é que os filhos leem mais
se os pais ensinarem ao amor a leitura. Mas Aquela contraparte
familiar de acompanhar nos deveres de casa, d e incentivar o
aprendizado, de dar o exemplo não tem sido feita. O fato é que os país
muitas vezes usam as escolas como depósitos das crianças. Que se
houver a mudança pro turno integral passarão 10 horas por dia na escola e
8 horas dormindo e menos de 6 horas por dia com os pais.
Mais
que isso, muitos pais nessas 6 horas diárias com seus filhos preferem
evitar conflitos, ficando anestesiados na frente da televisão e sem
cobrar a contraparte de estudos de seus filhos, que ficam alienados no
celular ou nas redes sociais.
Além disso existe a
discrepância do tratamento aos professores. Em gerações passadas o
professor era respeitado pela comunidade, pelos alunos e pelos pais.
Atualmente esses pais que não se impõem, deixam os filhos acreditando
que as crianças são a figura de poder na relação. Os professores se
tornam o primeiro adulto a criar limites a essas crianças. Que quando
confrontadas a isso clamam a seus pais, que em muitos casos atacam e
agridem professores, isso quando as próprias crianças e adolescentes
não partem eles próprios pra agredir fisicamente os professores.
O
aprendizado no geral não é visto como o objetivo da educação nem pelos
pais nem pelos filhos nem mesmo pela comunidade. O que se deseja é o
valor numérico no boletim.
quando o jovem não atinge as
expectativas de nota, o problema sempre é jogado sobre os
professores e nunca sobre a contraparte do aluno que é a de buscar o
aprendizado e o conhecimento.
Então sim a culpa é da
sociedade que permite que gestores coloquem 30 alunos em sala de aula (
quando o ministro da educação chega a falar em 60) que inclui sem
dar ferramentas alunos com deficiência em sala de aula (como educar
crianças surdas sem um interprete, ou crianças com deficiências como
autistas ou outras sem um especialista acompanhando o processo).
mais que isso, crianças de 11 e adolescentes de 15 anos em uma
tentativa de encontrar atenção ou seu lugar no espaço se cortam em
escolas de todo o país, enquanto isso escolas não possuem atendimento
pscicológico para que essas crianças possam ter uma ajuda, e cabe aos
professores fazerem o que podem para tentar ajudar e muitas outras
vezes perder alunos para a morte.
A realidade da
gestão escolar depende da ação da sociedade. Mas a sociedade procura
culpar os professores ao inves de assumir sua responsabilidade.
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