Um questionamento sobre a boa e a mão
televisão é bem interessante. O que é bom e o que é mau, dentro de uma
premissa, pode não o ser em outra. Por exemplo televisão , gostemos ou
não é um produto. E o produto que a televisão vende é o entretenimento.
esse entretenimento é vinculado a demanda que se consegue em uma
grade de audiência. Trocando em miudos a televisão é um produto
vinculado à um certo consumo.
Podemos usar critérios de virtudes
para definir o que é um bom programa televisivo ou um mau programa
televisivo, mas essa premissa bate dentro do âmbito das virtudes tambem
em um âmbito de gostos pessoais. a televisão pode apresentar um
documentário sobre Rembrant por exemplo ou um documentário sobre os
ursos na América do Norte. Algumas pessoas vão achar melhor, para si
algo sobre pintura, outros irão preferir algo sobre natureza. ambas as
produções em uma visão de virtude são educativas, porem para uns uma
será melhor que a outra. e vice versa. E uns vão achar ruim o Gosto
da outra pessoa. E muitos irão detestar ambos os programas por que não
estão atrás de aprendizado e sim de entretenimento.
Entretenimento
é uma questão pessoal, que tem sido vista não necessariamente o
aprendizado. Podemos aprender dentro de coisas relacionadas a
entretenimento, sim, recebemos direta e indiretamente informações,
valores e formas de pensar através de um programa de entretenimento
televisivo. O que removemos do que recebemos e assimilamos é o foco
principal sobre interpretação de mundo. Devemos como professores,
levar o nosso aluno a se questionar sobre o que ele esta assistindo,
fazer com que ele traga para si do entretenimento, aprendizados e
valores bons. Para que ele possa se tornar um cidadão na nossa
sociedade. Acredito que o grande desafio da nossa sociedade seja
gerar cidadãos plenos de interpretação que desejem pensar. Deveriamos
ser mais como Sócrates que tinha como preocupação levar as pessoas, por
meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem. (https://novaescola.org.br/conteudo/177/socrates-mestre-verdade).
Acredito que podemos aprender sobre o bem vendo o mal. Desde que seja
discutido pensado e analisado. E desde que não destruamos a catarse do
fruidor que assiste o entretenimento. Se a reflexão sobre o que se
assiste se torna prazerosa, sempre se torna parte do interprete ao ver
uma obra. por outro lado se a interpretação se tornar uma pratica
obrigatória, o prazer no entretenimento some. e ai perdemos a
possibilidade de desenvolver a critica.