domingo, 24 de setembro de 2017
A escola que temos e a escola que queremos?
Entre as muitas perguntas importantes como educador essa é uma das que me faço. nos dias atuais a escola deixou de ser um lugar de escolarização para ser tambem um lugar de educação de diversas inteligências. Por muito tempo o grande foco da escola foram as inteligencias logico-matemática e a linguistica.
É interessante lembrar que como educadores devemos desenvolver em nossos alunos as suas varias inteligencias, devendo motivar eles a descobrir e a perceber as armadilhas do mundo e das redes (social e web) que vem acompanhadas do uso de tecnologias.
O professor fez as seguintes perguntas: todos nossos estudantes tem acesso a tecnologia? Como a escola deve proceder e o que oferecer aos alunos quanto ao acesso as tecnologias? Qual é a realidade da escola brasileira? Como usar as tecnologias em sala de aula e não repetir os modelos existentes?O fato é que nossos estudantes não tem todos o mesmo poder aquisitivo então obviamente que eles individualmente não tem acesso a todas as mesmas tecnologias apesar de todos terem acesso a alguma tecnologia. Estudos dizem que mais de 90% dos lares do Brasil possuem televisão, e que 50% das casas do Brasil possuem computador, dizem que existem mais celulares do que pessoas o nosso pais. E isso quer dizer que o nosso aluno possui essas tecnologias? Claro que não. Termos alunos em sala de aula com acesso a essas tecnologias e a muitas outras e outros alunos que não terão acesso a quase nenhuma tecnologia por vários motivos.
como a escola deve proceder e o que oferecer aos alunos em termos de acesso as tecnologias é outra questão que não pode ser avaliada sem saber as caracteristicas de estrutura da própria escola. É necessario saber o que a escola possui de tecnologia para poder a partir das condições da escola desenvolver o acesso a tecnologia que ela pode oferecer. A questão sobre a realidade da escola brasileira entra por uma outra nuance, o Fato é que cada escola tem sua propria realidade, o que faz com que duas escolas da mesma rede municipal possuam padrões distintos. O que se sabe é que em comum as escolas tem sido negligenciadas pelos gestores federais e estaduais, o que obriga os gestores municipais a fazer milagres. e muitas vezes impede que as cidades tenham investimentos necessarios,
Para mim uma questão interessante sobre a repetição de modelos é um questionamento que me faço sobre educação. Todo professor deve perceber onde esta sendo melhor e onde esta sendo pior, a auto analise é o fundamental para um bom processo educativo. então em uma analise o professor deve ver quais modelos de ensino em sua atividade e em quais atividades estão funcionando e quais não estão. O uso das tecnologias pode ser maravilhoso para o ensino de determinados conceitos e falhar miseravelmente em outros. Certos conceitos precisam de velhas metodologias par apoderem ser ensinados, e isso deve ser avaliado. As velhas metodologias não são totalmente erradas. e é importante que repetições mesmo que tediosas sejam feitas para desenvolver processos mnemônicos de aprendizado.
O professor deve ser ele proprio um eterno estudante aberto a aprender com os alunos, mas tambem deve ser corajoso de manter alguns processos, principalmente se eles estão funcionando, enquanto muda outros nos quais tem fracassado no desenvolvimento do objetivo, que é, gerar um cidadão critico e consciente pleno de dominio de suas multiplas inteligências e conhecedor dos seus direitos e deveres.
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terça-feira, 12 de setembro de 2017
Sobre a ignorância sobre os projetos culturais
Projetos culturais não são avaliados pelo governo por seu conteúdo e sim pela força burocrática do produtor cultural. Quanto melhor o burocrata que monta o projeto legal maior a chance do projeto ser aprovado pelo governo. Isso por que o governo tem um grupo de burocratas treinado em dizer não para financiamentos artísticos. Sua função é encontrar qualquer projeto que não tenha n detalhes e exclui-lo não importando o que esta sendo apresentado.
Não é uma conspiração, se fosse esse tipo de coisa apareceria na novela e não em galerias e exposições de arte que tem publico seleto, já que a maioria dos brasileiros não consome arte, não vai a galerias, museus mal vai ao cinema e pouco lê. No geral 70% dos brasileiros são analfabetos funcionais, e se considerarmos que apenas 10% da população termina um curso superior, temos apenas 20% de cidadãos com nível médio capazes de ler um texto e ter plena compreensão.
Ainda assim temos uma geração de Liberais com uma visão cultural conservadora vindos de influencia de dois lados, religiosa e de outro lado de youtubers (youtubers retardados, analfabetos políticos e culturais) e influenciados por empresas americanas que trabalham com distribuição de valores através da rede. Quanto aos pensamentos religiosos, não falo das religiões e clero que ensinam realmente sobre oi amor de cristo e sim sobre aqueles que pregam a violência contra outras religiões, que dizem que homossexualidade é coisa de satã, que pregam o ódio entre as pessoas, em prol da moral. Os mesmos que pedem para que as pessoas deixem todo o seu dinheiro pra igreja e que contratam atores (ou atores amadores) pra fingir serem possuídos pelo demônio em atos que transformam sua igreja num circo.
Gente que cita textos de autores que nunca leu, gente que repete frases de efeito como imposto é roubo, sem entender que todo o estado precisa de impostos e que o problema não esta na existência deles mas na má Gestão do dinheiro publico. pra mim o maior bando de ignorantes que existe. que não compreende os textos e deixa outros pensarem por eles e que agride quem diverge da sua forma de pensamento.
O fato é que o analfabeto político, legal e cultural é o responsável pelos problemas estruturais de gestão no pais. è por causa dele que temos deputados semi analfabetos, é por causa deles que nosso governo segura 65% do dinheiro das pastas de saúde, educação, segurança entre outras para gerar superavit (e que isso permite corrupção e desvio de dinheiro publico), enquanto ele brada sobre uma suposta conspiração para tornar os brasileiros escravos de uma ditadura socialista. Na realidade o que os atuais governantes do Brasil querem é um povo drogado no opio televisivo, que se divide em grupos que se odeiam entre si, para tornar mais fácil governar enquanto o povo esta em uma guerra de classes.
Seja estúpido, seja um analfabeto funcional.
O fato é que o analfabeto político, legal e cultural é o responsável pelos problemas estruturais de gestão no pais. è por causa dele que temos deputados semi analfabetos, é por causa deles que nosso governo segura 65% do dinheiro das pastas de saúde, educação, segurança entre outras para gerar superavit (e que isso permite corrupção e desvio de dinheiro publico), enquanto ele brada sobre uma suposta conspiração para tornar os brasileiros escravos de uma ditadura socialista. Na realidade o que os atuais governantes do Brasil querem é um povo drogado no opio televisivo, que se divide em grupos que se odeiam entre si, para tornar mais fácil governar enquanto o povo esta em uma guerra de classes.
Seja estúpido, seja um analfabeto funcional.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Minha Relação com a Leitura - Trabalho academico
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
MÓDULO II: GÊNEROS TEXTUAIS
ATIVIDADE TRÊS
ATIVIDADE TRÊS
JAYME FERNANDO ARAÚJO MOREIRA JÚNIOR
HISTÓRICO DA MINHA RELAÇÃO COM A LEITURA
Desde muito pequeno eu
tenho uma forte relação com a leitura,
minha mãe sempre gostou de ler e eu sempre a via lendo. E ela, como toda boa
mãe, lia pra mim quando eu era pequeno. Estudei
em classes de alfabetização no Instituto Metodista Bennett no rio de
janeiro entre 1984 e 1989, e nessas
classes foi feita a minha alfabetização.
Me recordo de uma feira do livro em 1986 em que comprei um livro ilustrado em
estilo de historia em quadrinhos que contava a origem do homem-aranha, nesta
época eu lia com frequencia quadrinhos da turma da Monica, Tio Patinhas, pato
Donald e Mickey, e como assistia muitos desenhos animados, tive contato com
gibis dos Thundercats, Turma Titã, Comandos em Ação e o Pequeno Ninja. Segundo
Barbosa (2004, p. 21), “há várias
décadas, as histórias em quadrinhos fazem parte do cotidiano de crianças e
jovens, sua leitura sendo muito popular entre eles. [...] As histórias em
quadrinhos aumentam a motivação dos estudantes para o conteúdo das aulas,
aguçando sua curiosidade e desafiando seu senso crítico”. Acredito que Barbosa está certo, mas que a
leitura de histórias em quadrinhos não se limitam ao conteúdo escolar, e que
aumentam o senso crítico do leitor ao desafiar
sua compreensão enquanto estabelece um desenvolvimento cognitivo do leitor.
Minha mãe também comprou
nessa época uma coletânea de livros que vinham com fitas k7, que contavam as
historias contidas nos livros. Era uma coletânea da Disney com mais de vinte
exemplares, cada um contendo duas histórias clássicas como Cinderela, Pedro e o Lobo, Branca de Neve, Mickey e o Gigante entre
outras. Ainda
segundo Barbosa (2004, p. 22), “Palavras
e imagens, juntos, ensinam de forma mais eficiente – a interligação do texto
com a imagem, existente nas histórias em quadrinhos, amplia a compreensão de
conceitos de uma forma que qualquer um dos códigos, isoladamente, teria
dificuldades para agir”. Assim os quadrinhos, como os próprios desenhos
animados trabalham e desenvolvem a cognição e o raciocínio do sujeito, incentivando a imaginação. O desenvolvimento
da imaginação é primordial para o pleno desenvolvimento da capacidade de
leitura, já que precisamos dela para montar em nossas mentes uma imagem das coisas que lemos.
Com o passar do tempo, na escola
Nossa Senhora Estrela do Mar, entre 1989
e 1996, outros livros chegaram a minha mão. Livros maravilhosos
como os que fazem parte da Coleção Vagalume: As Aventuras de Xisto, A Ilha
perdida, Passageiros do futuro, e outros livros de literatura infanto-juvenil
como O Curumim sem Nome, fizeram parte da minha lista de leitura. É justo
afirmar que esses livros somente puderam ser
lidos e assimilados, por eu já ter um bom acervo imagético na minha imaginação derivado de quadrinhos, filmes ,
series e de outras leituras prévias. Em
1992, aprendi a jogar RPG, através do sistema Gurps, em 1994, Dungeons and
Dragons, em 1996 Vampiro: a mascara e Lobisomem: o apocalipse. O relevante é
que os jogos de RPG, que é um jogo onde você cria um personagem e o joga
estão intrinsecamente ligados a leitura.
Esses jogos possuem manuais de regras
escritos que precisam ser lidos para serem compreendidos, possuem para a melhor
interpretação do personagem quando joga
a necessidade da leitura de
livros tanto para melhor entender o
cenário como também para compreender
a forma de vida dos personagens. nos anos seguintes continuei sendo um
leitor acima da media, tendo lidos series como
Rangers Ordem dos Arqueiros, os livros da serie Bento do autor André
Vianco, a serie de livros do
Eragon, xogum, Cronicas saxonicas
entre tantos outros. è interessante
notar também que jogos de computador e
videogames tem sido roteirizados como Halo, Assasssins Creed, Diablo,
e que livros e quadrinhos se misturam
criando universos expandidos como no
caso de Walking dead e Star Wars (que se
somam em ambos os casos a filmes e
series).
Como educador eu me preocupo com as
questões do desenvolvimento cognitivo dos meus alunos quanto a preguiça
de ler. O site Edição Brasil nos diz que 30% da população é formada por analfabetos funcionais em 2017. Considerando que 17 % da
população tem ensino superior ou
cursou ensino superior esses indicies são alarmantes. Obviamente que
como professor eu não tenho como alterar índices nacionais, tão pouco
internacionais, apenas posso
alterar e tentar desenvolver o gosto pela leitura dos
meus alunos. Para fazer isso eu tenho nos ultimos anos separado algumas de minhas aulas para aulas
de leitura onde levo livros da coleção vagalume para sala de aula e distribuo
aos alunos recomendando a leitura deles
me baseando no que eu gostei de ler na mesma idade deles. em outros
casos eu levo livros da minha própria coleção pessoal ou (Biblioteca própria) e
empresto aos alunos por um tempo determinado para que eles leiam em casa
(caso gostem do que leram em sala de aula.
tenho percebido que muitos alunos dizem que não gostam de ler, por que depois da leitura são obrigados a fazer algum trabalho sobre, e isso remove o
prazer da leitura ja que são forçados.
na minha aula a única regra durante a aula de leitura é ler e não atrapalhara
leitura dos colegas. E tem tido resultados.
Referencias bibliograficas
BARBOSA,
Alexandre; VERGUEIRO, Waldomiro (orgs.) Como
usar as histórias em quadrinhos em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004
Edição Brasil, Analfabetismo
funcional atinge 27% da população, Disponível
em http://edicaodobrasil.com.br/2017/03/17/analfabetismo-funcional-atinge-27-da-populacao/ Acesso
em 12/08/2017
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